sexta-feira, 2 de abril de 2010
Entrevista com Robert pattison
Foi muito difícil interpretar alguém sobrenatural?
Não foi, porque tentei transformar o vampiro em um homem real. Nunca pensei em Edward como um ser sobrenatural realmente. O que tentei criar quando estava atuando foi uma aurea de mistério, para que ninguém saiba realmente o que você está pensando e dar um certo medo, para que não se esqueça que eu sou um vampiro.
Você é uma pessoa divertida, sociável. Como fez para assumir a personalidade de um vampiro?
A chave foi não falar muito. Bom, vou revelar o truque. Eu decidi que a melhor maneira de interpretar meu personagem era não falando com ninguém do elenco. Durante as filmagens não conversava com ninguém. É sério, não saí com eles e quase não abria a boca, e assim comecei a chamar mais atenção. Você é mais atraente quando não é tão sociável, e foi isso que eu tentei fazer.
E não te custou muito atuar?
Eu não sinto que estou atuando. Me da um pouco de dó de dizer que sou ator, porque sinto que ao interpretar um papel você põe um pouco de você e tenta ao mesmo tempo incorporar outros lados a sua personalidade. Eu sinto que depois de cada papel acabo sendo uma pessoa nova na vida real.
Você se parece com Edward agora?
Eu amo sair com meus amigos, portanto não me considero anti-social, mas nesse filme tentei ser bem reservado. Quando você não fala com ninguém por três semanas, passa a ter medo de algumas coisas. Para mim foi muito estranho não falar com ninguém ou fazer exercícios na rua à meia-noite, mas foi assim que consegui interpretar.
Você tentou ser uma pessoa pouco convencional?
Sim, a verdade é que eu não sabia como fazer um vampiro e depois de ler o livro por dois meses, decidi tentar fazer de Edward alguém vital. Comparado com a Bella ele parece assustador algumas vezes, mas acho que isso o faz mais atraente.
Quando ele diz “Sou um monstro... e posso te matar se você chegar muito perto” e a Bella diz “Eu não acredito” me esforcei para que vissem como é um sacrifício que ele faz para não atacá-la. A idéia era que nem ela, nem ninguém, pudesse estar seguro do que aconteceria.
Mas o Edward também é o homem ideal, por qual toda garota se apaixonaria:
É verdade que meu personagem é formal e muito conservador. Mas se o interpretasse como tal, e como a Bella imagina ele no livro, se só dissesse coisas corretas, não iriam perceber que ele realmente é um vampiro.
Existe muita química entre vocês? Você acha que isso surgiu de forma natural?
Você sempre tenta se dar bem com sua parceira de filme, e no nosso caso, nos dávamos muito bem. Mas sempre que você passa muito tempo com alguém, pode começar a se desentender (risos).
Como vocês dois fizeram para criar uma história de amor tão especial?
Bom, esse foi um dos melhores aspectos que Kristen tentou enfatizar, o fato de que a relação é literalmente impossível, eles sabem, todos dizem a eles, mas de certa maneira sentem que separados também estão mortos, logo, lutam pelo que querem, especialmente ela.
Muitos adolescentes se sentem fora de um grupo. Você não acha que isso pode ter feito com que tantos deles se identifiquem com os personagens?
Definitivamente, sim. Eu nunca pensei nesse filme como uma típica história de vampiros. Tão pouco é um conto de amor. É a vida de duas pessoas que se sentem diferentes dos outros e é isso que o faz interessante. Especialmente a Bella, que se sente um pouco desconectada do mundo. Imagina o que se passa com ele, que é um vampiro de 108 anos.
As meninas te adoram por conta desse filme. O que você responde a tanto elogios?
Sinto-me um pouco cafona (risos) quando me dizem que sou um ator genial. E quanto mais me dizem isso, mais eu penso o quanto vou ter que demonstrar no futuro.
O que você faz para que a fama não te suba a cabeça?
Trato de ignorar tudo que me dizem e uma vez ou outra digo a mim mesmo que é tudo mentira (risos).
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